17 de março de 2013

Alergia a esmaltes

 Alguns posts atrás, quando falei sobre esmaltes vencidos, comentei brevemente sobre reação alérgica. Como nunca passei por isso e não me lembro de ninguém que me possa relatar o fato, fiz um estudo básico na internet para entendermos um pouco mais sobre o assunto. E me surpreendi com as descobertas, afinal...

foto: Google
...Quando pensamos em alergia a esmaltes, logo pensamos:
" -Nossa! Mas, como que a gente sente alergia (coceira) na unha sendo que nem quando cortamos, sentimos dor alguma?". 
Pois é, o que poucas pessoas sabem é que esta reação não se manifesta necessariamente na unha, e sim em áreas que mantém contato com essa unha. 


A alergia ao esmalte pode ocorrer de repente, normalmente quando estamos com o sistema imunológico abalado e ficamos mais suscetíveis a alergias , viroses e outros... Os sintomas normalmente são lesões com descamação, vermelhidão e coceira ao redor dos olhos, colo e pescoço,  mas também pode ocorrer  em outras áreas do corpo onde levamos as mãos com freqüência.

Mas, o que causa esta alergia????

 O principal causador de reações alérgicas é o formaldeído e o tolueno presentes na composição dos esmaltes. O tolueno é um solvente da fórmula tradicional de esmaltes. O formaldeído está presente na resina do esmalte. A função da resina é dar a aderência e a durabilidade ao produto.
A boa notícia é que diversas marcas já possuem linhas de esmaltes (com grande variedade de cores) hipoalergênicos ou, então, com fórmula livre de tolueno e formaldeído. A notícia ruim é que eles costumam ser bem mais caros que as versões comuns. Mas é importante ficar atenta aos rótulos, até mesmo nas versões antialérgicas,  para evitar surpresas.











Afinal, apesar de ser a causa mais comum da alergia, não dá para afirmar que toda alergia a esmalte é causada pela dupla TOLUENO + FORMALDEÍDO. Com a variedade de esmaltes que temos à disposição hoje em dia, com os mais diversos tipos de acabamento, muitos outros ingredientes são adicionados a estas fórmulas, como é o caso dos esmaltes cintilantes que apresentam mica em sua formulação e sem contar o próprio substituto da dupla tolueno e formaldeído, que é necessário para manter a durabilidade do esmalte.

Portanto, para um diagnóstico correto da alergia a esmaltes (assim como para qualquer outro tipo de alergia) é necessário contactar um medico alergista, que através dos principais sintomas e relatos de observação feitos pelo próprio paciente, faz uma bateria de testes para detectar a substancia que lhe afeta.

No caso dos esmaltes, este teste tem uma bateria de substâncias padronizadas (no Brasil são 35, entre elas temos o formaldeído e as resinas). As substâncias são coladas à pele das costas com adesivo hipoalérgico. Após 48 horas é retirado e é feita a primeira avaliação (observa-se se em algum local ocorreu à reação alérgica e a qual substância esta reação corresponde). A segunda avaliação é após 96 horas. O teste dá positivo, quando aparece vermelhidão e até bolhas no local de determinada substância (isto quer dizer que a pessoa é alérgica a esta substância).
Determinada a causa da alergia, o médico indica o tratamento e alerta para evitar esmaltes e qualquer outros produtos que possam conter a substancia  em sua formulação.

Então, agora já sabem:

Havendo qualquer sintoma, suspenda o uso e para garantir: procure um médico.

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